A Câmara de Dirigentes Lojistas de Mossoró (CDL Mossoró) através de sua assessoria de imprensa, enviou para o blog uma nota pública de esclarecimento a respeito de um episódio ocorrido no sábado passado, durante o evento “ Pingo da Mei Dia”.
O senador Styvenson Valentim admitiu que pode disputar o Governo do RN em 2026, caso Rogério Marinho desista da corrida. A declaração causou impacto por abrir uma nova possibilidade no cenário eleitoral. Com forte presença nas redes e boa performance nas pesquisas, Styvenson surge como nome competitivo. O jogo político potiguar ganha, assim, um novo e imprevisível capítulo.
Dois prefeitos relataram desconfiança quanto à candidatura de Allyson Bezerra ao Governo em 2026, apontando seu histórico de isolamento político. Alegam que, mesmo agora mais acessível, ele pode repetir o comportamento de não compartilhar protagonismo. Enquanto isso, Rogério Marinho se posiciona como o parceiro confiável. A dúvida entre os aliados é se vale arriscar com quem pode vencer, mas não “levar”. Allyson, por sua vez, parece já ter percebido esse ponto vulnerável.
A senadora Zenaide Maia enfrenta o dilema entre apoiar um palanque com estrutura de governo ou apostar em nomes populares e carismáticos. O texto revisita as eleições de 2002 e 2022 para mostrar como decisões semelhantes resultaram em surpresas eleitorais. A vitória de Rogério Marinho com apoio institucional e a de Wilma de Faria com pouca estrutura são exemplos disso. Mais do que escolher entre estrutura e popularidade, Zenaide precisa considerar seu próprio capital político. A decisão é urgente, pois o PT cobra definição imediata.
A suposta divisão dentro do União Brasil, entre apoiar Rogério Marinho ou Allyson Bezerra, chegou ao fim. A candidatura de Allyson se consolidou, com apoio crescente dentro da federação, incluindo nomes como Benes, João Maia e Robinson. Paulinho Freire, isolado, ainda avalia se retribuirá o apoio que recebeu de Rogério em 2024. Caso insista, pode perder espaço político e enfrentar contradições públicas. O partido, porém, já decidiu: o nome é Allyson.
O cenário político do RN em 2026 lembra a histórica eleição de 2002, quando Wilma de Faria venceu como terceira via contra forças tradicionais. Agora, dois blocos já se formam: Rogério Marinho com discurso bolsonarista e Fátima Bezerra apoiando Kadu Xavier. No entanto, Allyson Bezerra surge como alternativa silenciosa e popular, liderando pesquisas sem aparato político. O texto alerta para o risco de uma campanha pautada por polarização vazia. No fim, será a vontade popular que decidirá o rumo do Estado.

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