A governadora Fátima Bezerra afirmou que a decisão do vice-governador Walter Alves de não disputar a reeleição está consolidada. Segundo ela, não há possibilidade de reviravolta. Fátima destacou que Walter está empenhado em fortalecer o MDB por meio da formação de nominatas para deputado estadual e federal, o que se tornou sua prioridade política.
“O MDB virá com uma das nominatas mais fortes na disputa pelas vagas da Assembleia Legislativa. O MDB e a Federação, seguramente, vão fazer a maior bancada tanto na Assembleia quanto na Câmara dos Deputados”, declarou.
A governadora ressaltou que a postura do vice-governador é decisiva para o processo eleitoral: “Ele está fazendo algo muito importante, que é fortalecer o MDB, e isso ajudará muito na reeleição do presidente Lula e no projeto da base aliada aqui no Estado”.
Fátima projetou que a federação PT, PCdoB e PV poderá eleger três deputados federais: “Na federação temos todas as condições de conquistar três cadeiras; Natália será a puxadora de votos. Já no MDB, Walter deve formar uma nominata forte para federal, com chance de eleger dois deputados”.
Sobre a relação com Walter, Fátima frisou: “Tenho total harmonia com o vice-governador, o nosso governo é um só. Ele tem sido uma pessoa correta, nossa relação é de franqueza, sinceridade e muito respeito. É muito solidário e aliado”.
As declarações foram dadas neste sábado, durante entrevista à Rádio Difusora de Mossoró, no programa Política em Debate, apresentado por Paulo Linhares, Jessé Rebouças e Wellington Morais.
A governadora também informou que as conversas entre o MDB e o ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves, estão avançadas, e não descarta que ele integre a base aliada nas eleições de 2026. “Carlos é uma pessoa por quem tenho muito respeito e acredito que poderá somar ao nosso projeto”, disse.
Sobre a relação com o PSD da senadora Zenaide Maia, Fátima enfatizou: “Continuo do mesmo lado, do lado certo da história, comprometida com a reeleição do presidente Lula e com o compromisso de não permitir retrocessos, nem no RN nem no Brasil. Quanto ao PSD, tenho muito respeito pela senadora, mas essa é uma escolha que cabe a ela e ao seu partido”.
