Nem amarela, nem vermelha: a cor da camisa da seleção é a cor do dinheiro

Quanta bobagem nessa nova discussão que toma conta das redes sociais. A CBF decidiu que o segundo uniforme da seleção brasileira, em vez do tradicional azul, passará a ser vermelho com listras pretas.

Quando soube da notícia, meu protesto foi grande: vermelho e preto remete ao Flamengo, e disso eu discordo!
Brincadeiras à parte, o centro do debate é a velha discussão: amarelo é bolsonarismo e vermelho é petismo. Ou ainda aquela velha história do “minha bandeira jamais será vermelha”. Blá, blá, blá.

Vai ser até engraçado ir a um jogo da seleção e ver metade do estádio de amarelo e a outra metade de vermelho.

Primeiro: o uniforme oficial continua sendo a camisa amarelinha. Nada muda. Apenas nos jogos em que a seleção não puder vestir o uniforme número um é que usará a segunda opção, agora com a novidade em vermelho. Ainda existe uma terceira opção: o uniforme branco com calção azul.

Toda a razão dessa decisão está centrada na questão comercial. Apenas isso. Como o bolsonarismo se apropriou do verde e amarelo, a Nike e a CBF perceberam que uma parte do público consumidor deixou de comprar a camisa da seleção. Então, criaram uma versão vermelha para tentar conquistar o outro nicho de mercado também.

Enquanto bolsonaristas e petistas trocam sopapos nas redes sociais, o dinheiro tilinta nos bolsos da CBF. Só isso. No fim das contas, tudo se resume a uma questão de lucro. E os bestas se matando por isso.

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