José Agripino, João Maia e Paulinho Freire se reuniram em Natal para alinhar estratégias da Federação União Progressista (União Brasil + PP) visando as eleições de 2026 no RN. Definiram a gestão compartilhada, discutiram nominatas para federal e estadual e a ampliação de vagas. Uma nova reunião incluirá deputados federais e prefeitos. Para o governo, defenderam a escolha do nome mais bem posicionado em pesquisa.
O senador Rogério Marinho incluiu uma visita ao Complexo Viário 15 de Março na agenda de Bolsonaro em Mossoró para reforçar que a obra é fruto do governo federal. A medida visa confrontar o prefeito Allyson Bezerra, que apresenta o projeto como realização própria. Rogério alega ter sido ignorado pelo prefeito, apesar de seu papel na liberação de recursos. A visita pretende reposicionar a narrativa em favor do bolsonarismo.
Pelo menos dez pré-candidatos de Mossoró se movimentam para disputar vagas na Assembleia Legislativa. Com mais de 140 mil votos válidos estimados, a cidade tem potencial para eleger até cinco deputados, mas a divisão de votos prejudica a representatividade. Nomes como Isolda Dantas, Plúvia, Marleide, Genilson, Petras, Thiago, Deyvison, Lawrence Amorim e Jorge do Rosário estão entre os cotados. Políticos da região também buscam espaço no eleitorado mossoroense.
O Senado Federal resiste à proposta de ampliar de 513 para 531 o número de deputados na Câmara. Apesar de um acordo entre os presidentes das Casas, senadores criticam o aumento de despesas. O prazo para votação é 30 de junho, determinado pelo STF. Caso o Congresso não decida, o TSE poderá definir a nova distribuição.
A presença de Jair Bolsonaro em Mossoró, entre os dias 12 e 14 de junho, foi anunciada num vídeo pelo próprio ex-presidente e divulgada nas redes sociais do senador Rogério Marinho. O ex-presidente retorna para dar continuidade à agenda política do Rota 22 suspensa devido a problemas de saúde. A visita coincide com o Mossoró Cidade Junina, e Bolsonaro se prepara para um teste de popularidade em meio à multidão na Estação das Artes.
Fátima Bezerra quer atrair Zenaide Maia para uma chapa ao Senado em 2026, mas essa aliança pode fortalecer uma adversária direta. Com Styvenson Valentim favorito, a segunda vaga tende a ser disputada entre Fátima e Zenaide. A senadora pode crescer tanto com o apoio da esquerda quanto com nomes de centro. A matemática política mostra que essa dobradinha pode dividir votos e prejudicar Fátima.

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