Mossoró precisa resolver a lição de casa para ter voos comerciais de volta

Com a proximidade do Mossoró Cidade Junina, o debate sobre o aeroporto da cidade ganha mais evidência. A governadora procurou a diretoria da Azul para solicitar o retorno dos voos, enquanto o prefeito Allyson Bezerra cobrou da governadora soluções para a falta de voos que tragam turistas de outros estados para Mossoró.

No entanto, não adianta apenas pressionar as companhias aéreas. O grande problema é que nosso aeroporto só tem permissão para receber aeronaves com até 76 passageiros, como o modelo ATR-600 da Azul. Nada além disso.

A saída da Azul de Mossoró foi motivada pelo fato de a companhia ter poucas aeronaves ATR-600 e escassez de peças de reposição para esse modelo, o que dificultou a manutenção dos voos para a cidade. Além disso, a Azul não pode operar aviões maiores aqui devido às restrições do aeroporto.

O avião de porte médio da Azul, o Embraer-190, com 118 lugares tem permissão de pousar em Mossoró. O que dizer também dos aviões menores da TAM, o Airbus 319, com capacidade para 144 passageiros, ou os da GOL, o 737-700, para 128 passageiros.

Primeiro tem que superar esse obstáculo. Conseguir junto a ANAC autorização para nosso aeroporto receber voos dessas aeronaves de maior porte. Depois disso resolvido, aí sim, bater na porta das grandes aéreas, buscando voos para os grandes centros. Esse é o dever de casa.

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